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Era uma vez…

Era uma vez…

Estudo sugere que pacientes adultos com déficit de atenção e hiperatividade têm a capacidade narrativa comprometida.

Embora seja amplamente conhecido como um problema de crianças e adolescentes, o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) pode persistir até a vida adulta, com prejuízos neuropsicológicos diversos. Um estudo do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) sugere, de maneira inédita, que entre esses prejuízos está um comprometimento na capacidade narrativa. O trabalho, publicado na revista Dementia & Neuropsychologia, foi realizado com pacientes adultos entre 59 e 64 anos e divulga os resultados preliminares de um estudo maior, ainda em curso.

A capacidade de contar histórias é própria da natureza humana e exercitada desde a infância. Ao contrário de outros tipos de discurso, como o espontâneo e o descritivo, a narração exige que as pessoas tenham capacidade de recontar verbalmente um episódio, real ou não, respeitando certos parâmetros de tempo, espaço e relações de causa e efeito entre os acontecimentos. Curiosamente, embora os adultos com TDAH não apresentem comprometimento cognitivo, sua capacidade narrativa pode estar prejudicada.

Depois de observar isso na rotina do consultório, o psiquiatra Rafael Martins Coelho, doutorando do IDOR, decidiu avaliar em detalhe a narrativa de pacientes com TDAH. Na pesquisa, ele incluiu pacientes com histórico de sintomas de déficit de atenção e hiperatividade desde a infância, embora nunca tenham sido diagnosticados e tratados.

O teste para avaliar a narrativa dos pacientes era simples: primeiro, eles foram convidados a observar um livro infantil constituído apenas por figuras. Em seguida, tinham que contar ao médico a história observada. As narrativas foram gravadas, transcritas e analisadas por um software que procura identificar os componentes da narrativa e as conexões entre eles, gerando um gráfico.

Se comparados aos gráficos gerados pela narrativa de pessoas sem TDAH – que formam curvas bastante lineares (veja a figura no artigo original) –, o gráfico correspondente aos discursos de pacientes com o transtorno é muito mais caótico, desorganizado, com muitas convoluções. “Encontramos uma forma objetiva de quantificar as alterações de linguagem que já vínhamos observando na prática clínica”, sugere Coelho.

Organizando pensamentos

Embora possa parecer um problema sem importância, a dificuldade de fazer narrativas claras pode comprometer certos aspectos da vida pessoal e profissional das pessoas com TDAH. “Isso é um grande desafio, por exemplo, em situações profissionais, onde os pacientes com TDAH são vistos como pessoas que enrolam demais para falar as coisas”, explica o psiquiatra. Coelho ressalta, ainda, que o transtorno se apresenta, em adultos, de forma diferente daquela observada na infância ou adolescência. “O adulto com TDAH geralmente não tem os sintomas de hiperatividade, mas pode ter problemas de organização e gerenciamento da própria vida”.

Apenas recentemente, nos anos 2000, a comunidade médica começou a discutir os impactos da persistência do TDAH na vida adulta. Desde então, existe um esforço para compreender a apresentação do transtorno nessa faixa etária e as melhores formas de diagnóstico e tratamento.

“Sabemos que este é um tema importante porque adultos com TDAH se descuidam, o que pode ter consequências sérias – por exemplo, eles sofrem mais e mais graves acidentes de trânsito”, alerta Coelho. O foco na capacidade narrativa pode jogar luz sobre outros aspectos do transtorno. “Contar histórias organiza nosso pensamento. Assim, melhorar a capacidade narrativa de um paciente pode significar ajudá-lo a melhorar habilidades como o planejamento”, conclui o médico.

O trabalho foi orientado pelo também psiquiatra Paulo Mattos, pesquisador do IDOR e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e desenvolvido em parceria com Rosemary Tannock, pesquisadora da Universidade de Toronto.

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07.01.2019

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