array(63) { ["SERVER_SOFTWARE"]=> string(6) "Apache" ["REQUEST_URI"]=> string(54) "/instituto/idorinteligencia-artificial-na-psiquiatria/" ["PHP_PATH"]=> string(24) "/opt/bitnami/php/bin/php" ["FREETDSLOCALES"]=> string(0) "" ["FREETDSCONF"]=> string(0) "" ["OPENSSL_ENGINES"]=> string(31) "/opt/bitnami/common/lib/engines" ["OPENSSL_CONF"]=> string(39) "/opt/bitnami/common/openssl/openssl.cnf" ["SSL_CERT_FILE"]=> string(52) "/opt/bitnami/common/openssl/certs/curl-ca-bundle.crt" ["CURL_CA_BUNDLE"]=> string(52) "/opt/bitnami/common/openssl/certs/curl-ca-bundle.crt" ["LDAPCONF"]=> string(42) "/opt/bitnami/common/etc/openldap/ldap.conf" ["GS_LIB"]=> string(43) "/opt/bitnami/common/share/ghostscript/fonts" ["MAGICK_CODER_MODULE_PATH"]=> string(60) "/opt/bitnami/common/lib/ImageMagick-6.9.8/modules-Q16/coders" ["MAGICK_CONFIGURE_PATH"]=> string(73) "/opt/bitnami/common/lib/ImageMagick-6.9.8/config-Q16:/opt/bitnami/common/" ["MAGICK_HOME"]=> string(19) "/opt/bitnami/common" ["PATH"]=> string(260) "/opt/bitnami/apps/wordpress/bin:/opt/bitnami/varnish/bin:/opt/bitnami/sqlite/bin:/opt/bitnami/php/bin:/opt/bitnami/mysql/bin:/opt/bitnami/letsencrypt/:/opt/bitnami/apache2/bin:/opt/bitnami/common/bin:/usr/local/sbin:/usr/local/bin:/usr/sbin:/usr/bin:/sbin:/bin" ["USER"]=> string(6) "daemon" ["HOME"]=> string(9) "/usr/sbin" ["SCRIPT_NAME"]=> string(10) "/index.php" ["QUERY_STRING"]=> string(0) "" ["REQUEST_METHOD"]=> string(3) "GET" ["SERVER_PROTOCOL"]=> string(8) "HTTP/1.0" ["GATEWAY_INTERFACE"]=> string(7) "CGI/1.1" ["REDIRECT_URL"]=> string(54) "/instituto/idorinteligencia-artificial-na-psiquiatria/" ["REMOTE_PORT"]=> string(5) "62909" ["SCRIPT_FILENAME"]=> string(44) "/opt/bitnami/apps/wordpress/htdocs/index.php" ["SERVER_ADMIN"]=> string(15) "[email protected]" ["CONTEXT_DOCUMENT_ROOT"]=> string(34) "/opt/bitnami/apps/wordpress/htdocs" ["CONTEXT_PREFIX"]=> string(0) "" ["REQUEST_SCHEME"]=> string(4) "http" ["DOCUMENT_ROOT"]=> string(34) "/opt/bitnami/apps/wordpress/htdocs" ["REMOTE_ADDR"]=> string(13) "15.228.216.45" ["SERVER_PORT"]=> string(2) "80" ["SERVER_ADDR"]=> string(11) "172.26.1.14" ["SERVER_NAME"]=> string(13) "54.225.48.228" ["SERVER_SIGNATURE"]=> string(0) "" ["LD_LIBRARY_PATH"]=> string(410) "/opt/bitnami/sqlite/lib:/opt/bitnami/mysql/lib:/opt/bitnami/apache2/lib:/opt/bitnami/common/lib:/opt/bitnami/sqlite/lib:/opt/bitnami/mysql/lib:/opt/bitnami/apache2/lib:/opt/bitnami/common/lib:/opt/bitnami/varnish/lib:/opt/bitnami/varnish/lib/varnish:/opt/bitnami/varnish/lib/varnish/vmods:/opt/bitnami/sqlite/lib:/opt/bitnami/mysql/lib:/opt/bitnami/apache2/lib:/opt/bitnami/common/lib:/opt/bitnami/common/lib64" ["HTTP_CDN_LOOP"]=> string(10) "cloudflare" ["HTTP_CF_CONNECTING_IP"]=> string(14) "18.224.149.242" ["HTTP_REFERER"]=> string(87) "http://www.rededorsaoluiz.com.br/instituto/idor/inteligencia-artificial-na-psiquiatria/" ["HTTP_USER_AGENT"]=> string(103) "Mozilla/5.0 AppleWebKit/537.36 (KHTML, like Gecko; compatible; ClaudeBot/1.0; [email protected])" ["HTTP_ACCEPT"]=> string(3) "*/*" ["HTTP_CF_VISITOR"]=> string(22) "{\"scheme\":\"https\"}" ["HTTP_CF_RAY"]=> string(20) "878e62e6599e620f-GRU" ["HTTP_ACCEPT_ENCODING"]=> string(8) "gzip, br" ["HTTP_CF_IPCOUNTRY"]=> string(2) "US" ["HTTP_TRUE_CLIENT_IP"]=> string(14) "18.224.149.242" ["HTTP_X_AMZN_TRACE_ID"]=> string(40) "Root=1-6627bf3e-6322e0f907836a7d05398c09" ["HTTP_X_FORWARDED_PORT"]=> string(3) "443" ["HTTP_CONNECTION"]=> string(5) "close" ["HTTP_X_FORWARDED_PROTO"]=> string(4) "http" ["HTTP_X_FORWARDED_FOR"]=> string(42) "18.224.149.242, 172.68.19.43, 10.247.46.17" ["HTTP_X_REAL_IP"]=> string(12) "10.247.46.17" ["HTTP_X_FORWARDED_HOST"]=> string(25) "www.rededorsaoluiz.com.br" ["HTTP_HOST"]=> string(13) "54.225.48.228" ["SCRIPT_URI"]=> string(74) "http://54.225.48.228/instituto/idorinteligencia-artificial-na-psiquiatria/" ["SCRIPT_URL"]=> string(54) "/instituto/idorinteligencia-artificial-na-psiquiatria/" ["REDIRECT_STATUS"]=> string(3) "200" ["REDIRECT_SCRIPT_URI"]=> string(74) "http://54.225.48.228/instituto/idorinteligencia-artificial-na-psiquiatria/" ["REDIRECT_SCRIPT_URL"]=> string(54) "/instituto/idorinteligencia-artificial-na-psiquiatria/" ["FCGI_ROLE"]=> string(9) "RESPONDER" ["PHP_SELF"]=> string(10) "/index.php" ["REQUEST_TIME_FLOAT"]=> float(1713880895.1313) ["REQUEST_TIME"]=> int(1713880895) }

Inteligência artificial na psiquiatria

Inteligência artificial na psiquiatria

Mais um exemplo de como a inteligência
artificial pode ser grande e promissora aliada da medicina: neurocientistas brasileiros
e australianos utilizaram a tecnologia para identificar, a partir de imagens da
atividade cerebral, pacientes que possuem transtorno obsessivo-compulsivo
(TOC), um transtorno mental crônico e debilitante que afeta cerca de 3% da
população mundial.

O TOC é caracterizado por pensamentos
intrusivos e indesejados (obsessões) e um estado de ansiedade que é
momentaneamente aliviado por comportamentos compulsivos como lavar as mãos
várias vezes seguidas ou conferir repetidamente se uma tarefa foi realizada –
fechar a torneira, por exemplo. Com os avanços dos métodos de neuroimagem, que
permitem o estudo da estrutura e função do cérebro humano, sabe-se que
pacientes com esse transtorno apresentam funcionamento cerebral anormal, o que
leva aos sintomas da doença.

Juntando os universos da
inteligência artificial e da neurociência, pesquisadores do Instituto D’Or de
Pesquisa e Ensino, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade
de Monash, na Austrália, investigaram se máquinas são capazes de diferenciar, a
partir de imagens da atividade neural, pessoas que possuem o transtorno das
saudáveis. Os achados foram publicados no mês
de abril na revista Neuroimage: Clinical
.

Participaram da pesquisa 18
pacientes com TOC e 18 pessoas sem o transtorno, que formaram o grupo controle.
Dentro de uma máquina de ressonância magnética, os indivíduos escutavam, utilizando
fones de ouvido, frases elaboradas para provocar emoções específicas, como
culpa, compaixão, raiva e nojo, além de frases neutras. Eis um exemplo de frase
usada para provocar culpa: “Sua mãe ligou dizendo que não se sentia bem. Você a
ignorou, e, no dia seguinte, ela faleceu”.

Emoções assim são fundamentais para
entender o TOC. “Elas estão muito presentes nos relatos dos pacientes, e estão
por trás dos sintomas do transtorno”, explica o psiquiatra Leonardo Fontenelle,
pesquisador do Instituto D’Or e da UFRJ e um dos autores do estudo.

 

Aprendizado de máquina

No experimento, o aparelho de
ressonância registrou a atividade cerebral dos participantes ao escutar as
diferentes frases. Em seguida, um computador analisou essas imagens,
identificando áreas do cérebro que melhor diferenciam pessoas com e sem o
transtorno em cada situação.

Algumas das áreas que melhor diferenciaram a atividade cerebral entre pacientes e controles durante as emoções de culpa (vermelho), compaixão (azul), raiva (verde), nojo (rosa) e todas analisadas de maneira combinada (amarelo). Imagem ilustrativa. (Créditos da imagem: Instituto D’Or)

Por exemplo, quando o sentimento em
questão era a culpa, verificou-se que a principal diferença entre pacientes e
controles estava no giro pós-central esquerdo e no giro angular –
observando-os, o computador foi capaz de diferenciar corretamente os dois
grupos em 86% dos casos. Já para compaixão, a área cerebral que melhor
discriminou os dois grupos de indivíduos foi o córtex cingulado anterior
dorsal, com mais de 94% de taxa de acerto.

Nas situações de raiva, o algoritmo
identificou, com acurácia superior à 86%, o núcleo caudado e os giros angular,
paracingulado e pré-central. Por fim, quando sentiam nojo, as áreas cerebrais
que melhor diferenciavam pacientes de controles foram o núcleo acúmbens
esquerdo e córtex frontal médio, com quase 90% de acurácia. Ao analisar todas
essas emoções ao mesmo tempo, a pesquisa identificou o núcleo acúmbens, o giro
lingual e o giro temporal médio como principais regiões para diferenciar
pessoas com e sem TOC, com acurácia acima de 83%.

Segundo Fontenelle, algumas áreas cerebrais
apontadas no estudo, como núcleo acúmbens, núcleo caudado, córtex frontal e
córtex cingulado, são velhas conhecidas por sua relação com o TOC. Por outro
lado, o papel de outras áreas cerebrais, como os giros pré e pós-central e
angular, ainda não é claro e precisa ser melhor explorado. “Pode ser que essas
áreas sejam confirmadas por estudos futuros e se tornem possíveis alvos
terapêuticos contra o transtorno”, destaca o psiquiatra.

Perguntado acerca do futuro da
relação entre inteligência artificial e psiquiatria, Fontenelle é cauteloso. “Nossos
diagnósticos ainda são muito dependentes da avaliação clínica, da conversa com
o paciente. Por isso, ainda não vejo a inteligência artificial ajudando no
diagnóstico do TOC. Por outro lado, tenho confiança de que, em um futuro
próximo, essa tecnologia pode nortear o planejamento do tratamento, indicando
que abordagem terapêutica – tipo de medicamento ou terapia comportamental, por
exemplo – tem mais chance de sucesso em cada paciente, caso a caso, com base na
assinatura neural dos pacientes”, aposta.

?

(créditos da imagem: starline / Freepik)

28.05.2018

Conteúdo Relacionado
Fale com a gente.