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Neurobiologia do toque

Neurobiologia do toque

Prazer, cócegas, dor: um toque pode despertar muitas
sensações diferentes, dependendo da forma e do contexto em que ele acontece. E,
embora a maioria das pessoas costume dizer que “sente na pele” o contato
físico, o órgão responsável por processar essas sensações é o cérebro. Entender
como o sistema nervoso central reage a diversos tipos de toque é o objeto de
estudo do neurocientista alemão Michael Brecht, pesquisador da Universidade
Humboldt e coordenador do Centro de Neurociência Computacional Bernstein, ambos
em Berlim. No dia 26 de abril, ele estará no Instituto D’Or de Pesquisa e
Ensino, no Rio de Janeiro, para compartilhar os resultados de suas pesquisas.

Em experimentos com ratos, Brecht procura avaliar como
eles reagem ao toque social. “Nós tocamos os animais e gravamos suas
vocalizações, o que nos dá uma indicação de sua resposta emocional”, explica. A
região cerebral envolvida nessa resposta é o córtex somatossensorial,
responsável por processar as sensações provenientes de diferentes partes do corpo.

Embora
muitos estudos avaliem a resposta cerebral ao toque em experimentos onde o
estímulo é pré-determinado e controlado pelo observador, pouco se sabe sobre as
respostas do córtex geradas a partir de interações sociais complexas. Os
resultados obtidos por Brecht dão algumas pistas. Por exemplo, seus
experimentos mostraram que o toque social gera respostas mais fortes do que
situações de toque por objetos. “O toque social
carrega muito significado para o sujeito. De fato, nossos resultados apontam
que a atividade neural gerada por esse tipo de estímulo é fortemente afetada
pelas expectativas que se tem”, conta o pesquisador.

Outro resultado importante obtido pelo cientista foi que
machos e fêmeas apresentam respostas diferentes ao toque. Esse dado é
surpreendente porque, embora tenham a anatomia das genitálias muito diferente,
machos e fêmeas têm o cérebro muito parecido. “Apesar do marcante dimorfismo
sexual externo, observamos impressionante similaridade nos mapas corticais que
representam clitóris e pênis”, aponta Brecht. Por outro lado, a atividade
cerebral das fêmeas parece ser fortemente influenciada pelas variações nos
níveis de estrogênio ao longo do seu ciclo hormonal.

O envolvimento do córtex somatossensorial na reação às cócegas também
será abordado na palestra de Brecht. “Em nossos experimentos, habituamos os
ratos a receberem cócegas e descobrimos que os animais respondem a esse
estímulo com vocalizações”, conta o pesquisador. “Os ratos parecem gostar das
cócegas e buscam esse tipo de contato”. Fisiologicamente, o que se observa é
que muitas células nervosas são inibidas ou excitadas pelas cócegas, e que
essas respostas neuronais equivalem aos padrões cerebrais observados durante
momentos de brincadeiras.

 

Trajetória

Prof. Dr. Michael Brecht (créditos da imagem: DFG/David Ausserhofer)

Os
fundamentos neurais do brincar e das brincadeiras são o atual tema de pesquisa
de Brecht, um apaixonado pela relação entre cérebro e comportamento. Na sua
visão, os experimentos com ratos podem dar pistas de como o sistema nervoso
central humano funciona. “Ratos são animais experimentais fantásticos e têm uma
vida social muito rica”, defende.

Em
2012, o pesquisador recebeu o prêmio Leibniz, um dos mais prestigiosos da
Alemanha, por desenvolver um modelo inovador para estudar a atividade neuronal
em animais vivos, enquanto se movimentam livremente. O segredo está na captação
de sinais emitidos pelas células nervosas. “As gravações celulares in vivo são um tipo especial de registro
intracelular”, explica Brecht.

Com
esse método, o cientista demonstrou que mesmo a estimulação de uma única célula
nervosa pode disparar comportamentos motores, o que permite medir de forma
muito precisa como a codificação neural funciona. O conhecimento obtido em
pesquisas como essas pode levar, no futuro, ao desenvolvimento de próteses
neurais para pacientes que tiveram as funções cerebrais prejudicadas por
acidentes ou doenças.

Em sua visita ao
Brasil, o pesquisador falará ao público e conversará com outros cientistas da
área, o que pode abrir caminhos para futuras parcerias. “A neurociência moderna
é totalmente internacional e se desdobra como um esforço global para compreender
o cérebro”, aposta. A conferência com o pesquisador, no formato Leibniz Lecture, é uma estratégia da
Sociedade Alemã de Amparo à Pesquisa (DFG) para estimular o diálogo entre os
vencedores do prêmio Leibniz e a comunidade científica ao redor do mundo. 
As atividades de Brecht no Rio serão organizadas pelo escritório da DFG para a
América Latina, estabelecido em São Paulo, cujo objetivo é estimular a
cooperação entre pesquisadores alemães e latino-americanos.

 

Leibniz Lecture: Prof. Dr. Michael Brecht

Tema: “Sex,
Touch & Tickle – the Cortical Neurobiology of Physical Contact”

Dia 26 de abril de 2018, às 18h.

Local: Auditório do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino

Rua Diniz Cordeiro, 30, 3º andar – Botafogo, Rio de Janeiro

Evento gratuito. Há limite de vagas.

Inscrições pelo link https://tms.aloom.de/dfg-leibniz-lecture/

Mais informações sobre a DFG: http://www.dfg.de/pt/index.jsp

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(crédito da imagem: Jason Snyder/Flickr: CC BY 2.0)

10.04.2018

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